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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Diário do Lula!


Barrichello - Azarado, cagado ou a Globo que ferra ele?

EM DEFESA DE BARRICHELLO


– De todas as pessoas que encontrei hoje, ouvi: “Esse Rubinho é um cagado, mesmo”, “Puta azar deu o Rubinho”, “Esse Rubinho é muito ruim”, “O cara é muito azarado, tinha de furar um pneu?”, “Esse cara é muito ruim, não vai ser campeão nunca”, “Quando a gente mais espera dele, faz isso”.

E algumas variáveis sobre o mesmo tema.
Eu já tinha dessa impressão, mas depois deste fim de semana, tenho certeza. O problema de Barrichello não é ele, não são seus carros, não são seus companheiros de equipe. O problema de Barrichello é a TV Globo.

E por que a Globo, e não toda a mídia? Porque não se deve ter nenhuma ilusão. A imensa maioria das pessoas no Brasil só se informa sobre F-1 pela Globo. “Se informa” é um eufemismo, melhor corrigir. Digamos que a cultura de F-1 que a imensa maioria das pessoas tem no Brasil vem daquilo que a Globo diz.
E a Globo só diz besteira. A cultura de F-1 do brasileiro médio é zero, talhada pelas cascatas globais.
Barrichello não fez nada de errado ontem, não errou ao tentar a pole com o carro mais leve, não teve azar nenhum, não foi cagado. Mas a histeria global, martelada dia após dia — e quando a corrida é no Brasil, e ele está na pole, chega a ser quase uma lavagem cerebral, uma lobotomia —, faz com que o público aqui acredite que Rubinho do Brasil tem a obrigação de ganhar, e se não ganhar, das duas uma: ou sacanearam com ele, ou é um cagado que não tem mais jeito.

As pessoas veem uma corrida de F-1 aqui com zero de informação honesta. Ontem, depois de dez voltas já era possível afirmar que Rubens não venceria a prova. Simples: não abria de Webber e iria parar cinco voltas antes nos boxes. Cinco voltas, com um carro mais rápido e cada vez mais leve, seriam mais do que suficientes para Webber voltar à sua frente do pit stop. E Kubica, também. Ambos passaram.

Rubens apostou no clima instável de São Paulo, no que fez muito bem. Larga na pole, pula na frente, vai que chove no início, todos têm de parar, a vantagem do carro mais pesado é anulada. Ou, ainda: acontece alguma merda atrás dele, Webber se enrosca, Kubica bate, fica para trás, e a vantagem é igualmente anulada.

Mas há uma desonestidade editorial clara naquilo que a Globo faz, alimentando uma expectativa que não poderá ser cumprida. Porque corrida de carro é muito mais do que essa gritaria de “Vâmo, Rubinho!”, “Não erra agora, Rubinho!”, “Acelera, Rubinho!”. Corrida de carro tem lógica, é matemática, e quem mostra um evento desses a milhões de pessoas tem a obrigação de ser honesto.
Porque se não for, as pessoas não têm elementos para entender a derrota. E se amparam na explicação que está à mão: o cara é cagado, dá azar, não vai ganhar nunca. Ou, ainda: furaram o pneu dele de propósito.
E, aí, vai-se criando a fama, dia após dia, de perdedor, azarado, cagado. Uma farsa, uma mentira. A TV mente o tempo todo. Foi assim nos anos pós-Senna, em que Barrichello, de Jordan ou Stewart, não tinha a menor chance de ganhar uma corrida, embora a TV dissesse o contrário. Porque corria contra Williams, Ferrari, McLaren, Benetton. Depois, na Ferrari, a venda de ilusões baratas era igualmente cruel, porque contra um piloto como Schumacher, Barrichello jamais seria campeão. Não seria porque Schumacher era muito melhor. Se eu for companheiro de Barrichello numa corrida de qualquer coisa, não terei chance alguma de andar na frente dele. Deem um kart para ele e outro para mim, e ele vai chegar na frente todas as vezes. Entreguem um Lada igualzinho ao meu, e não vou ser mais rápido que ele nunca, em nenhuma volta.

Mas a Globo vende a esperança, porque acha que as pessoas só vão se interessar por seu evento se houver a chance de um brasileiro vencer, mesmo se for uma mentira deslavada, como na maioria das vezes. É um engodo, e uma sacanagem com o piloto. A expectativa que se cria por seus resultados é criada na TV. OK, muitas vezes Rubens embarcou na onda, mas é o menor dos culpados.
Se a TV não se dedicasse tanto a iludir seus telespectadores tratados como otários, Barrichello não seria zoado como é há anos, pela Globo inclusive. Poderia conduzir sua carreira com mais tranquilidade e serenidade. Ele não tem a obrigação de vencer por ninguém, pelo povo, pelo país. Tem obrigação de trabalhar direito para quem lhe paga, e por ele mesmo.
Um dia depois de uma corrida normal, na qual fez o que podia fazer dentro dos limites de seu carro e de seu talento, o coitado tem de aguentar um tijolo a mais nessa construção de uma imagem que não corresponde à realidade. Barrichello pode não ser o melhor piloto do mundo, está longe disso, mas é um dos bons dos últimos anos, como outros tantos. Nem muito mais, nem muito menos. Não estaria há tanto tempo correndo se não tivesse qualidades.
Quando parar, muito provavelmente sem ter sido campeão, terá para sempre colado na testa o rótulo de cagado, azarado, lento, o que for. Pode agradecer à TV por isso. Foi ela que, nesses anos todos, disse ao Brasil que Rubens era algo que nunca foi. Talvez ele nunca entenda isso, até porque adora ser bajulado pela Globo, com seu pseudo-jornalismo esportivo meloso, ufanista e cascateiro. Mas é assim.

Autor: Flavio Gomes - Categoria(s): F-1

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Antecipação de Feriados

Comissão da Câmara aprova projeto que prevê feriado comemorado sempre na segunda-feira
28/09 - 20:58 - Agência Brasil


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BRASÍLIA - A antecipação da maioria dos feriados que ocorrerem no meio da semana para as segundas-feiras poderá ser transformada em lei. Projeto nesse sentido foi aprovado em caráter conclusivo na semana passada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). A matéria será apreciada agora pelo Senado e se aprovada vai à sanção presidencial.
O projeto de autoria do deputado Milton Monti (PR-SP) estabelece que os feriados que caírem entre as terças e sextas-feiras serão comemorados por antecipação nas segundas-feiras, exceto os dias 1º de janeiro (Confraternização Universal), Carnaval, Sexta-Feira Santa, 7 de setembro (Independência) e 25 de dezembro (Natal). A proposta também prevê que havendo mais de um feriado na mesma semana, o segundo passará para a semana seguinte.
Apresentado em 2003, o projeto foi aprovado por unanimidade na Comissão de Educação e Cultura da Câmara em julho de 2004. Na justificativa da matéria, o deputado Milton Monti afirma que os feriados que caem no meio da semana “causam muitos transtornos e prejuízos à economia do país, principalmente ao comércio”. Monti disse ainda que quando um feriado é comemorado na segunda-feira, o trabalhador pode planejar melhor a sua vida e aproveitar um fim de semana prolongado sem que a economia fique prejudicada.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A grande armação da F1.

14/09/2009 - 13h41

Pai de Nelsinho diz que Alonso sabia de armação, informa jornal
Do UOL Esporte Em São Paulo

A pouco mais de uma semana da audiência do Conselho Mundial da FIA que vai julgar o caso da batida intencional de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura do ano passado, surge a informação de que o pai do piloto brasileiro teria dito aos investigadores que Fernando Alonso sabia de toda a armação. O espanhol terminou como vencedor daquela corrida.

Piquet pai teria dito que Alonso sabia do acidente premeditado do filho
NELSINHO REAPARECE NO TWITTER
RED BULL JÁ ABRE MÃO DO TÍTULO
BUTTON NÃO SERÁ FAVORECIDO
FRASES SOBRE O GP DA ITÁLIA
A informação foi publicada pelo diário espanhol Sport, que cita ainda outras declarações polêmicas de Nelson Piquet que teriam sido ditas ao detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, Bernie Ecclestone. "Nelson me disse que vai fazer tudo o que puder para destruir Flavio Briatore", disse Ecclestone ao jornal, referindo-se ao chefe da Renault, que recentemente se referiu a Piquet pai como "um artista do jogo sujo".
Sem ter dado declarações oficiais até o momento, o pai de Nelsinho teria dito aos comissários da FIA que investigam o caso que o piloto espanhol sabia de tudo: "O Alonso não podia ignorar isso. Se ele ia largar em 15º em um circuito urbano, não tinha o menor sentido sair com pouca gasolina".
Alonso ganhou aquela corrida depois de ganhar posições após a batida de Nelsinho Piquet, que ocorreu enquanto o espanhol estava reabastecendo nos boxes, durante a volta 13.
A denúncia de que o acidente teria sido premeditado partiu da própria família Piquet, que informou a FIA dias antes da demissão do brasileiro pela Renault.
De acordo com as fontes ouvidas pela revista inglesa Autosport na semana passada, Alonso foi interrogado no último GP da Bélgica sobre os fatos ocorridos em Cingapura, e disse aos investigadores que não sabia nada sobre a batida combinada de Nelsinho com a equipe, e aceitou parar cedo na prova como parte de uma "estratégia agressiva".
Já em Monza para a disputa do GP da Itália, Alonso declarou aos jornalistas que não sabia da armação e se disse "surpreso" com o surgimento da polêmica, evitando se aprofundar no assunto: "Não vou comentar, porque o time já avisou que não vai se pronunciar".

Fórmula 1 - Piquet x Briatore


Esportes

Terça-feira - 15/09/2009 - 18h25
Montagem: Márcio Bracioli

Flavio Briatore, Pat Symonds e Nelson Piquet




Londres - A novela que envolve a batida, supostamente intencional, de Nelsinho Piquet, no GP de Cingapura, no ano passado, ganhou um novo capítulo. O site britânico "The Times" divulgou a transcrição completa do diálogo feito pelo rádio da equipe no momento da batida.


Acompanhe a conversa entre Flavio Briatore, Pat Symonds (diretor técnico da equipe), alguns engenheiros, Fernando Alonso e Nelsinho Piquet.


Logo no começo da corrida, um engenheiro da equipe francesa e Pat Symonds, diretor técnico da escuderia, conversavam sobre a estratégia que seria utilizado pelo piloto Fernando Alonso.

- Eu apenas posso te dizer que não vamos fazer três paradas, disse Symonds ao engenheiro.

Um pouco mais tarde, ele acescentou:- Não se preocupe com o combustível.

Nós vamos tirá-lo [Alonso] do tráfego mais cedo.

Momentos depois, em uma intervenção não muito comum no começo de uma corrida, Piquet pediu para saber qual volta estava.

- Em que volta nós estamos? Em que volta nós estamos, insistiu o piloto brasileiro.

Após a pergunta, um engenheiro comenta com o outro:- Ele apenas me perguntou 'em que volta estamos?

'Symonds, então, logo intervém:- Apenas diga a ele que estamos prestes a completar a volta número oito.

Passada a informação, a estratégia de Alonso volta a ser o assunto principal da equipe. Symonds faz a sua primeira decisão de chamar Fernando Alonso para os boxes. Preocupado, um dos engenheiros questiona o diretor:- Pat, você não acha que está muito cedo para ele parar? - Não, vai dar tudo certo, tranquiliza Symonds.- OK, OK, entendido, responde o submisso engenheiro.

Depois de efetuada a parada de Alonso, Symonds diz a todos que é hora de concentrar os esforços em Piquet. Após analisarem a posição do brasileiro, Briatore decide que ele tem que cumprir o objetivo o mais rápido possível:- Diga a ele para acelerar, diz laconicamente Briatore.- Nelson, sem desculpas agora, você tem que passar Barrichello. Você tem vantagem. Vamos, você tem que acelerar agora. Você deve passá-lo.

Tentando 'passar' Rubens Barrichello, Piquet bate o carro na volta 17, fazendo com que o Safety Car entre no circuito.

- Nelson está fora. Que droga! Nelson bateu. Eu poderia dizer que teremos uma bandeira vermelha [quando a corrida é parada].

- Foi mal galera. Eu dei uma pequena escapada, disse Nelson Piquet Jr.

- Ele está bem? Ele está bem? Questionou um engenheiro.

- Pergunte a ele se está tudo bem, ordenou Pat Symonds.

- Você está bem? Você está bem?, pergunta o engenheiro.

- Fernando já passou, confirma outro engenheiro.

- Certo, bandeira amarela, confirma o engenheiro.

- Sim. Eu bati minha cabeça na parte de traz. Acho que estou bem, declarou Nelsinho Piquet.

Após alguns comentários entre os engenheiros e Pat Symonds, uma nova ordem é passada para Alonso.- Safety car, safety car, safety car, safety car. Fernando, safety car, mistura três [nível de mistura entre ar e combustível, regulada no volante do piloto].- Diga a ele para ter cuidado, ordenou Symonds.Momentos depois, ao ver a batida de Nelsinho pelo monitor da TV, Briatore parecia muito irritado com o jovem piloto brasileiro.- (PALAVRÃO), essa foi uma grande batida, disse um engenheiro.- (PALAVRÕES EM SÉRIE)... minha desgraça de sempre. (PALAVRÃO)... ele [Piquet] não é um piloto.Então, Symonds pergunta sobre Alonso.- Em que posição ele está?- Bem, ele estava em vigésimo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Quando o "BICHO" tem boca grande, engole mosca...E o sapo barbudo tem e muita!!!!

09/09/2009 - 12h58
Lula ironiza disputa entre EUA e França e diz que país receberá caças "de graça"

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília

Em meio à disputa entre a França, a Suécia e os Estados Unidos para a venda de aviões caça ao governo brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o andamento das negociações. Ao ser questionado sobre a oferta dos Estados Unidos de transferir tecnologia das aeronaves ao país, assim como proposto pela França, Lula disse que o Brasil corre o risco de "receber de graça" os aviões-caça. "Daqui a pouco, vou receber de graça", ironizou Lula.
EUA estão dispostos a transferir tecnologia ao Brasil em troca da venda de caças. Senado quer explicações de Jobim sobre recuo na compra de caças franceses. Depois de mal-estar, governo recua de anúncio sobre caças.
O presidente não quis fazer outros comentários sobre nota divulgada hoje pela Embaixada dos Estados Unidos, na qual o governo norte-americano se mostra disposto a transferir tecnologia dos aviões caça para o Brasil caso o governo brasileiro decida optar pela aeronave do país.
Na nota, a embaixada diz esperar que o governo brasileiro não tenha tomado uma decisão final sobre a compra das aeronaves mesmo depois que Lula anunciou o início das negociações com o governo da França. "Entendemos que uma decisão final ainda não foi tomada em relação ao vencedor do contrato. O F/A-18 Super Hornet [avião americano] é um caça de avançada tecnologia testado em combate e acreditamos que é o melhor em comparação com seus concorrentes", diz a nota dos EUA.
A transferência de tecnologia dos aviões foi colocada à disposição do Brasil pelo governo francês, o que pesou na decisão do presidente brasileiro de negociar diretamente com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, a compra das aeronaves --que fez visita relâmpago ao Brasil esta semana para discutir a venda dos caça.
Os americanos afirmam, ainda, que o Congresso dos Estados Unidos concluiu dia 5 de setembro as discussões sobre a transferência de tecnologia dos caça ao país --com o aval para que o Brasil receba as informações necessárias.
"A análise feita pelo Congresso dos EUA sobre a venda potencial do F/A-18 Super Hornet ao governo brasileiro foi concluída em 5 de setembro sem nenhuma objeção formal à venda proposta. Isso significa que a aprovação do governo dos Estados Unidos para transferir ao Brasil as tecnologias avançadas associadas ao F/A-18 Super Hornet é definitiva. O governo aprovou também a montagem final do Super Hornet no Brasil", diz a nota.
Recuo
Reportagem da Folha publicada nesta quarta-feira afirma que Lula, ao anunciar antes do esperado a definição do Brasil pelos caças da francesa Dassault, provocou constrangimento no seu próprio governo, que teve de recuar ontem, informando que o processo de seleção não está concluído e que o F-18 dos EUA e o Gripen sueco ainda estão na disputa.
O comunicado conjunto de anteontem dizia que Lula e o presidente Nicolas Sarkozy "decidiram fazer do Brasil e da França parceiros estratégicos também no domínio aeronáutico" e anunciava "a decisão" de entrar em negociações para a compra. Em nota ontem à noite, o ministro Nelson Jobim (Defesa) corrigiu: "o processo de seleção (...), ainda não encerrado, prosseguirá com negociações junto aos três participantes".
A expectativa é que o negócio acabe sendo fechado com a França, mas só depois que a Dassault abaixar os preços do caça Rafale --o mais alto entre os concorrentes --e criar condições mais favoráveis de juros. Conforme a Folha apurou, Lula se precipitou no jantar com Sarkozy no domingo à noite e queimou etapas do processo de seleção, o que irritou o Comando da Aeronáutica e deixou Jobim no fogo cruzado.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Ricardo Gomes...Sortudo ou Gênio???









Blog do Ricardo Kotscho.


O São Paulo estava perdendo por 1 a 0 e tomando um passeio do Cruzeiro, domingo, no Mineirão. Não conseguia armar um ataque, não dava um chute a gol. No maior sufoco, se não fosse Rogério Ceni, poderia ter levado uma goleada.
Só aos 15 minutos do segundo tempo ( por que os técnicos só fazem a primeira substituição sempre aos 15 minutos do segunto tempo?), Ricardo Gomes resolveu mexer no time.
Colocou Marlos no lugar de Hugo, que não estava jogando nada. Na primeira bola que pegou, Marlos acertou um chute de fora da área e empatou o jogo.
Mas Washington continuava em campo. O Boneco de Olinda do Morumbi, que passa mais tempo no chão do que em pé, continuava judiando da bola, não acertava uma.
Faltando 10 minutos para o jogo acabar, Ricardo Gomes colocou, finalmente, Borges no lugar de Washinton. No minuto seguinte, também na sua primeira jogada, Borges fez 2 a 1.
Ricardo Gomes é um gênio? Afinal, os dois que entraram em campo decidiram um jogo que estava perdido para o São Paulo. Ou não terá errado na escalação do time? “Foi uma bela coincidência”, comentou ele, modestamente, sobre o sucesso das suas substituições.
Desde o começo do jogo, fiquei perturbando o genro palmeirense, que estava discretamente torcendo para o Cruzeiro.”Tem que botar o Marlos e o Borges!”, ficava buzinando no ouvido dele. Nunca entendi porque jogador que está mal não pode ser trocado no primeiro tempo ou no intervalo.
Sem Hernanes, o único craque capaz de criar jogadas e quebrar o esquema burocrático do São Paulo, estava na cara que era a vez de Marlos, um garoto ousado que veio do Curitiba e mofa no banco de reservas.
Borges pode não ser uma maravilha, mas perto de Washington parece um Pelé. No próximo jogo, não seria melhor começar com os dois de uma vez, já que Hernanes, recuperando-se de uma cirurgia no joelho, continuará de fora, e Washington, digamos assim, não está na sua melhor fase?
Vai entender estes “professores”, como são chamados os técnicos de futebol…

sábado, 5 de setembro de 2009

Parabéns Gracinha!!!!



Uma ode à mulher que me suporta e aguenta por mais de 36 anos...Gracinha, grande heroína!!!
Juras de amor farei em teus ouvidos acalentando teu sono, em sussurros, e beijarei teus olhos cerrados soprando-lhes sonhos de ternura.

Júbilo me trazes a cada instante, em que nossos olhares se encontram, momentos felizes, passageiros celestiais do Amor.
Junto a teus braços quero morrer, a cada instante, de felicidade incontida, explodir meus desejos em teus desejos viver.
Juro, não sei, se me perguntas, o que vi em ti para me fascinar assim, nesta paixão tão louca que não se desfaz no tempo.
Justiça se faça, querida, nada vi em ti, apenas senti teu olhar pousado no meu e encontrei o encanto.
Jungir minha alma à tua, sonho inesquecível, magia, encantamento, quem poderá entender?
Deus.

Só Sherlock resolve...

Caro navegante, leia – como deveria fazer sempre – o Blog do Mino:

O poliédrico Greenhalgh:
- Sim, Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado de Cesare Battisti, é o mesmo que também figura no exército de leguleios que amparam as ações de Daniel Dantas. Poderia acrescentar o seguinte: Dantas é também aquele que entregou à Veja um dossiê falso sobre contas no exterior do presidente da República, do ex-diretor da PF e ex-diretor da Abin, Paulo Lacerda, do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, do senador Romeu Tuma. Ou, por outra: Greenhalgh jura fidelidade petista enquanto recebe polpudos emolumentos de quem se esforça para abalar o próprio Lula. Tem mais: Greenhalgh é o mesmo que se encontra às escondidas, em um hangar da TAM, com José Dirceu, para discutir o Caso Battisti. Será que só falaram de Battisti?

. Permita-me, amigo navegante, fazer algumas considerações sobre a necessidade imperiosa de o presidente que tem medo proteger Luiz Eduardo Greenhalgh.
. Na sexta-feira 4 de julho de 2008, o corajoso Juiz Fausto de Sanctis aceitou o resultado da investigação da Operação Satiagraha e mandou realizar as prisões e as buscas que o ínclito delegado Protógenes Queiroz pedia.
. Poucas horas antes, dois delegados da Polícia Federal, da alta cúpula da PF de hoje, que se instalou depois que o ínclito delegado Paulo Lacerda foi destituído, procuraram o Juiz De Sanctis para convencê-lo a não prender ninguém e sepultar a Operação Satiagraha.
. Daí, até as 10H da manhã de terça feira, dia 8, quando Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta já estavam devidamente algemados e presos, até esse momento, o ínclito delegado Protógenes Queiroz sofreu uma pressão contínua e crescentemente travada em termos de baixo calão.
. Eram policiais da alta cúpula da Polícia Federal que queriam impedir que a Satiagraha chegasse ao fim.
. O que temia a cúpula da Polícia Federal?
. A Polícia Federal do Governo do Presidente Lula temia:
1) a prisão de Daniel Dantas, com medo de que ele “cantasse”;
2) temia a prisão de Luiz Eduardo Greenhalgh, conhecido na famiglia Dantas como o “Gomes”, e homem chave da estrutura do PT de São Paulo;
3) temia a prisão de Lulinha, o filho do Presidente que tem medo;
4) temia a prisão de Gilberto Carvalho, secretário particular do Presidente Lula, que aparece num diálogo com Greenhalgh para neutralizar o trabalho de Protógenes Queiroz.
. O ínclito delegado Protógenes Queiroz de fato pediu a prisão de Greenhalgh, mas o Juiz De Sanctis não concordou.
. Protogenes – até onde se sabe – não investigou o filho do Presidente.
. Embora, na CPI dos Amigos de Dantas, em seu habitat natural, o bandido condenado Daniel Dantas tenha dito ao Presidente Marcelo Itagiba (*) que o ínclito delegado Protógenes Queiroz investigou o Lulinha.
. Na Polícia Federal, depois da saída do ínclito delegado Paulo Lacerda, Dantas passou a ser muito bem informado.
. Como se sabe, a “jornalista” Andrea Michael, da Folha (**), desempenhou papel importante na construção desse notício-duto…
. Portanto, como dá a entender o Mino, lá em cima: Dantas, Greenhalgh, José Dirceu, o PT, Gilberto Carvalho e o Presidente que tem medo estão unidos até a morte.
. As exéquias serão pagas pela “BrOi” …

Brasil X Argentina - 1946


O dia do desespero entre Brasil e Argentina-1946
Esporte Ilustrado
Nunca a rivalidade entre brasileiros e argentinos esteve tão acesa como na final do campeonato sul-americano de 1946. Foi uma das partidas mais dramáticas da história do futebol. Buenos Ayres era uma festa naqueles dias úmidos e abafados do verão de 1946. A Segunda Guerra Mundial terminara e, enquanto a Europa contava seus mortos e reconstruía cidades arrasadas, a Argentina desfrutava de momentos de grande prosperidade. E o futebol refletia o quadro geral da nação. Forte, competitivo, rico e cheio de prestigio, poderia sem susto ser colocado entre os melhores do mundo. A geração de Moreno, Pedernera Lostau. Labruna, Perucca, Sastre, Di Stefano, Carrizo e tantos outros ainda hoje é lembrada como a melhor da história do futebol argentino. Apesar de tudo, os jogadores brasileiros desembarcaram em Buenos Ayres para disputar mais um sul-americano, e não estavam preocupados exatamente com a técnica e a categoria que eles viam nos argentinos. O receio era outro. Três meses antes, num jogo entre as duas seleções realizada no Rio de Janeiro, num lance casual entre Ademir e Batagliero, o zagueiro argentino teve sua perna fraturada. A medida que se aproximava a final do sul-americano de 1946, em Buenos Ayres, a imprensa argentina acusava os brasileiros de violentos, principalmente Zezé Procópio. Os jogadores ouviam nas ruas, nas raras vezes que saiam do estádio do River Plate onde estavam concentrados e passaram a encará-las com seriedade. Oficialmente, a Argentina tinha orgulho de receber os brasileiros e considerava o acidente do Rio de Janeiro como um episódio superado, apesar da derrota de 3x1. Para mostrar sua boa vontade, antes de começar o jogo o capitão Soloman ofereceu uma cesta de flores ao veterano Domingos da Guia, capitão brasileiro. Mesmo assim, antes de inicio da partida, sob os aplausos dos torcedores, Batagliero com a perna gessada, desfilou ao redor do campo numa encenação montada para intimidar os brasileiros. Quando a bola começou a rolar, entre os anfitriões, Fonda, Strembel e De La Mata, não poupavam as canelas de ninguém. Os visitantes não se intimidavam e Zezé Procópio e Chico, indiferentes aos clamores de muitos torcedores que pediam, em coro, suas cabeças, estavam longe de qualquer disposição de fugir do pau. Batiam também. Futebol que é bom não havia, e Jair da Rosa Pinto não se sentia muito a vontade. Gostava de um jogo mais sereno onde pudesse mostrar toda sua habilidade. O remédio era evitar as provocações, pois o negocio poderia acabar mal. Entretanto, aos 28 minutos do primeiro tempo, uma bola espirrada na intermediária sobrou entre Jair e Solomon. Por um instante, Jair hesitou, mas ao perceber que o zagueiro entrava de carrinho para ganhar a jogada de qualquer maneira, decidiu levantar a perna e virar o rosto num gesto de defesa. O choque foi inevitável com a perna de Solomon fraturada pela sola da chuteira de Jair. Foi o inicio de uma tarde de loucura e desespero. Com Salomon no chão, Fonda partiu para cima de Jair. Chico, de sangue quente, decidiu ajudar o companheiro e segurou Fonda pela camisa. Mas, nesse momento, Strembel o derrubou pelas costas. Dois, três, quatro outros argentinos se juntaram para massacrar Chico que estava sozinho e cercado pelos inimigos. O brasileiro era valente e sabia brigar. De repente, porém, surge uma carga de cavalaria. Chico pôs as duas mãos no rosto, por instinto de defesa, mas não conseguiu evitar que os golpes de sabre dos soldados o atingissem nas costas, nos ombros e nos braços. Sua sorte é que um árbitro careca, forte, grandão e corajoso, agente da Policia Especial do Rio de Janeiro, invadiu o campo e abriu caminho entre os cavalos, os soldados e os jogadores argentinos. Era Mário Vianna. Ele nunca soube como conseguiu carregar o Chico até o vestiários do Brasil. A tarde do desespero não terminou ali. Aproveitando-se da confusão, umas 500 pessoas pularam para o campo. A policia teve que atirar bombas de gás, mas só a muito custo elas saíram dali. No vestiário brasileiro ninguém queria voltar para do gramado. Entretanto, o chefe do policiamento no estádio procurou Luis Aranha, dirigente da seleção e declarou para quer todos ouvissem – “Não podemos nos responsabilizar pelas reações da torcida se sua equipe não voltar para o jogo imediatamente”. Luis Aranha ensaiou um protesto, mas acabou concordando. Lentamente a seleção voltou para o jogo. Chico não voltou, tinha sido expulso e estava muito machucado. Zizinho também não. Ademir entrou em seu lugar. No primeiro lance Ademir recebeu um soco. Evitando entrar nas divididas, os brasileiros deixaram os argentinos marcarem dois gols e se sagrarem campeões sul-americanos de 1946. O titulo conquistado fez a torcida comemorar e esquecer os brasileiros. Por dez anos, as duas seleções estiveram de relações cortadas. A Argentina não veio para o sul-americano de 1949 nem à Copa do Mundo de 1950. O Brasil somente voltou a Buenos Ayres em 1956. Este jogo foi realizado no dia 10 de fevereiro de 1946 no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Ayres. O juiz foi Nobel Valentini do Uruguai que expulsou Chico do Brasil e De La Mata da Argentina que venceu por 2x0 com gols de Mendez. Argentina jogou com Vacca. Salomon (Maranti). Sobrero, Fonda. Strambel (Ongaro), Pescia. De La Mata. Mendez. Pedernera. Labruba e Lostoau. O Brasil com Luiz Borracha. Domingos da Guia e Norival. Zézé Procópio. Danilo e Jayme (Rui). Tesourinha (Lima). Zizinho (Ademir). Heleno. Jair e Chico.

STF x STJ - Conflitos

QUARTA INSTÂNCIA
Supremo excede competência e cria conflito com STJ, diz ministro
Andréia Henriques - 30/08/2009 - 11h00

STF se transforma em 4ª instância ao rever decisões do STJ, diz Nilson Naves
O STF (Supremo Tribunal Federal) julga cada vez mais matérias infraconstitucionais e acaba criando um conflito com o STJ (Superior Tribunal de Justiça). O diagnóstico é do decano do tribunal, ministro Nilson Naves.

Leia mais: Midiatizado, Supremo não delibera e perde legitimidade, dizem especialistas
“Hoje existe uma espécie de conflito entre o Superior e o Supremo. Sobre o mesmo tema, a respeito de lei federal, tem-se posições diversas em cada tribunal. Então pergunta-se: qual das duas vale? Se o Supremo não é o tribunal que guarda a lei federal”, questiona o ministro, que atua no STJ desde sua criação, há 20 anos.
A Constituição Federal prevê que o Superior Tribunal tem competência para julgar questões decorrentes de eventual ofensa à lei federal. Já o Supremo deve resolver aquelas em que exista a suspeita de desrespeito à Constituição.
Para o ministro, a única forma de solucionar tal conflito seria a transformação do Supremo em uma corte exclusivamente constitucional, nesse aspecto, assemelhando-se ao chamado modelo europeu —em que um tribunal constitucional tem o monopólio de analisar ofensas aos princípios da Carta Maior.
No entanto, Naves constata que o STF está se afastando cada vez mais de tal proposta. “Eu sei que há um grande movimento no mundo jurídico para retomar essa idéia e fazer essa transformação”, sinaliza o ministro.
Nilson Naves anuncia uma peculiar situação que, na prática, já pode ser sentida não apenas no meio jurídico: o fato de que há, no Brasil, quatro graus de jurisdição, uma distorção ao sistema previsto na Constituição. Na teoria, a Justiça brasileira conta com três instâncias, sendo a terceira compartilhada pelo STJ e o STF, cada um com uma competência distinta. Na prática, porém, existem quatro instâncias, com o Supremo apreciando decisões do STJ.
O ministro lembra que isso ocorre principalmente com habeas corpus, mesmo que envolvam matéria infraconstitucional. “O melhor para o Judiciário é encurtar os passos do processo, que deve ter início, meio e fim o mais rápido possível. Se você aumenta um grau, aumenta os passos do processo”, analisa Naves.
Ele também lembra que tal situação acaba dando margem para o aumento do número de recursos.
As decisões de primeira e segunda instância, que podem ser revisadas diversas vezes e até serem dadas como “letra morta” devem, de acordo com o ministro, ser valorizadas. “Temos que entender que há inúmeras decisões de enorme valor tomadas em primeiro grau, tanto que, posteriormente, são simplesmente confirmadas segundo grau”, afirma.
“O melhor é prestigiar as decisões de primeiro e segundo grau, deixando a um tribunal como o Superior Tribunal, na matéria infraconstitucional, para se pronunciar a respeito de grandes questões, que tenham repercussão jurídica, e deixando o Supremo com a matéria eminentemente constitucional”, diz.
Mas o ministro ressalta outra realidade: hoje os processos sobem em enorme quantidade ao Superior Tribunal, sem tal distinção. “O melhor seria que tivéssemos uma jurisdição obrigatória e uma discricionária, para dizermos o que vamos ou não julgar, estabelecendo uma relevância jurídica da matéria.”

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eu fiz, faço , mas voce também fez...

13/08/2009 - 17h00
Oposição diz que novos atos foram usados como "estratégia" para eximir culpa de Sarney

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília










O povo... O politico...




A oposição classificou nesta quinta-feira de "estratégia" dos aliados do senador José Sarney (PMDB-AP) a divulgação de novos 468 atos secretos editados pela instituição entre os anos de 1998 e 1999. Como os novos atos são referentes ao período em que o ex-senador Antônio Carlos Magalhães presidia a Casa, senadores da oposição argumentam que o grupo pró-Sarney teria como objetivo mostrar que não apenas o atual presidente do Senado foi responsável por referendar atos sigilosos.




"Os atos secretos são muito graves. Por coincidência, esses seriam da lavra do senador Antônio Carlos Magalhães, que não está mais aqui para se defender. Me parece algo diversionista para mostrar que não apenas o senador Sarney editou os atos", afirmou o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).




O tucano disse acreditar no envolvimento direto do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia na edição dos novos atos sigilosos, assim como de servidores ligados a Sarney. "Tem o dedo dele [Agaciel] e dos filhotes que ele criou aqui. São pessoas interessadas em manter o quadro como ele está no Senado", disse.
Aliado de Sarney, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) disse que o grupo não tem responsabilidade sobre os atos secretos --mas reiterou que todos os ex-presidentes estão envolvidos no caso. "Essa ética do Senado é praticada por todos. Em vez de um acusar o outro ou criar o clima ruim, o fato está ganhando pernas e perdendo a cabeça", disse.
Salgado ironizou Virgílio ao afirmar que, como o ex-senador ACM está morto, a oposição não poderá comprovar responsabilidades pela edição dos atos. "Só jogando búzios na Bahia para saber."
O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), classificou de "sabotagem" a inclusão de novos atos secretos nos boletins administrativos da Casa. Os atos foram incluídos este ano, em maio, apesar de serem referentes aos anos de 1998 e 1999. Além disso, os novos atos surgiram nos boletins administrativos depois que a comissão de sindicância do Senado havia concluído a primeira fase de investigações sobre as medidas publicadas sigilosamente.
"Eu não tenho nenhuma dúvida que se instalou aqui na Casa uma briga interna envolvendo, inclusive, funcionários. A minha dúvida é se os funcionários estão sendo usados ou se os funcionários são o agente dessa tentativa de desestabilizar o andamento normal desta Casa. É o que eu chamaria de fundamentalistas, que estão esperando a volta do Aiatolá algum dia", disse Heráclito.


Garçon, manda mais uma de muzzarella...


O presidente José Sarney (PMDB-AP) não vai pedir licença e não vai pedir renuncia. Os últimos acontecimentos no Senado mostram que a cada crise ele vai ficando mais forte com seus pares. Olhando para a história vemos que o único presidente do Senado que renunciou para não ser cassado foi Luiz Estevão. Isto porque ele corria o risco de ter o poder retirado pelos colegas já que, na ocasião, ainda estava fresco na memória o episódio do impeachment de Fernando Collor. Jader Barbalho, por exemplo, renunciou, em 2001, à presidência do Senado, mas não perdeu o mandato. Nas atuais circunstâncias, Sarney não renunciando ao comando da Casa não perde nem a presidência nem o mandato.
Hoje à tarde ele vai à tribuna na mesma hora em que o Conselho de Ética se reúne. Sarney vai dizer mais uma vez que todas as acusações são fruto de uma luta política e vai criticar a imprensa. A imprensa, na verdade, ao noticiar a crise no Senado mostra que a sociedade está cobrando mais rigor. Os políticos atribuem a uma luta política o que é, na verdade, uma reação da sociedade. Até as paredes sabem que o presidente do conselho, Paulo Duque (PMDB-RJ), vai arquivar as representações. O maior perigo para o presidente do Senado é a quebra de decoro. No Senado o regimento é o seguinte, pode muita coisa, mas mentir não. Quando ele disse que não tinha responsabilidade pela Fundação José Sarney e se provou o contrário, isso pode ser quebra de decoro.

Opinião de Cristiana Lôbo no G1 - Globo.com

sábado, 1 de agosto de 2009

Lula e Sarney - Desfecho?


Será esse o desfecho da "Irmandade" e da defesa sem limites ?
"O tempo é o senhor da razão!!!"
Aguardemos!

Será que a psiquiatria resolve?





Será que a psiquiatria resolve?


Por tudo aquilo que vem acontecendo já a algum tempo, pedimos que o presidente Lula agende uma consulta com algum bom psiquiatra ou uma ”Junta de Psiquiatras e Psicólogos” (posso indicar-lhe alguns excelentes), pois com grande dose de certeza, "Nosso Guia" sofre de algum distúrbio psiquico e mental...


Avaliando-se suas atitudes, ações, comentários e tomadas de decisões , evidencia-se que seu quadro clínico e que vem se agravando a cada dia, corresponde a desvios de comportamento, de conduta e de personalidade que fogem totalmente ao padrão do individuo sadio e normal.

Nosso presidente após consulta e exames que os médicos realizarão, deverão mostrar como diagnóstico, com grande margem de acerto, principalmente, os seguintes quadros psicóticos:
Dupla Personalidade, Transtorno Bipolar e Ciclotimia.

Para ficarmos sómente nos acima citados: Dupla Personalidade, Transtorno Bipolar e Ciclotimia, já se justificaria plenamente a sua total incapacidade de exercer qualquer cargo ou função , quer seja na atividade privada ou na administração pública. Pelas características das patologias, deveria estar afastado de suas funções e ser encaminhado a um tratamento rigoroso com métodos terapêuticos, com muito divã e principalmente com arsenal de drogas medicamentosas na tentativa de regularização, manutenção e/ou remissão desses sintomas. Talvez uma internação em algum manicômio seria o mais indicado!

Como cerca de metade dos eleitores brasileiros não votou em Vossa Excelencia nas ultimas eleições, portanto é presidente de sómente metade do Brasil (essa metade já sabia o que tinha pela frente!), a outra metade que votou e acreditou piamente no senhor e nos seus discursos e propósitos, hoje está em crise existencial e com grande dúvida... A pergunta que os seus eleitores, até alguns dos mais ferrenhos e radicais petistas fazem hoje, é:


-Eu votei num Lula, porém o Lula de hoje é um mosaico de personalidades das mais prejudiciais , perniciosas e espúrias de nossa vida política e também pública...Os Lulas de hoje, são um pouco de:

Sarney (rei do congresso e dono do Maranhão – um dos estados mais pobres e menos desenvolvidos do Brasil - também um grande empregador de parentes, só que quem paga seus salários é a gente!); um pouco de Renan (eminencia parda do PMDB e com muita força politica , pois sabe bem o que acontece (podres) com seus pares no Congresso e assim fica fácil manejá-los e chantageá-los); um pouco de Collor (Outro ciclotimico/maluco causador da maior espoliação financeira (a palavra exata é ROUBO!) que já se tem notícia na história do mundo (Bloqueio de cruzados no Plano Collor) além da baixaria onde mostrou seu lado negro de ranço e ódio nas eleições 1989 – caso Lurian ; um pouco de José Dirceu (terrorista e guerrilheiro – Mil Faces - Antonio Carlos Abadia deve ter feito suas cirurgias no mesmo cirurgião plástico!), um pouco de Genoino (Cabra da Peste e peste!) ; um pouco de Palloci (de médico pouco qualificado a um político muito dotado de inteligencia financeira encravado no governo Lula com grande poder de manipulação , que ficou milionário rápidamente – dono de vários imóveis e hospitais em Ribeirão Preto) ; um pouco de Marta (Relaxa e goza!); um pouco de Dilma (guerrilheira e terrorista – ótima para criar bons currículos - Lattes...), um pouco de Adhemar de Barros (que num de seus discursos, disse : -Nesse bolso nunca entrou dinheiro roubado! Alguém da platéia responde: - Tá de calça nova, né? Quem se lembra?); um pouco de Maluf ("Rouba , mas faz!" – "Estupra mas não mata!" – "Não tenho e nunca tive dinheiro em meu nome no exterior!", rsrsrsrsss – só dando risada, mesmo!); um pouco de Franklin Martins (também terrorista e guerrilheiro que faz seus discursos e cuida de sua imagem); um pouco de Delúbio Soares (ser caixa de campanha é um excelente negócio para pressionar, chantagear e mancomunar-se com escroques da pior espécie!); um pouco de Greenhald (faz parte da “turma” - ficar multimilionário rápidamente defendendo terroristas, assaltantes e guerrilheiros a receberem indenizações milionárias (Lula também recebeu seu quinhão e ainda recebe o bolsa ditadura!) e quem paga é a gente mesmo, o trouxa do povão!) ; um pouco de Gilberto Carvalho , onde os negócios -"trambiques" acontecem na sala ao lado, na calada da noite!; um pouco de Wellington Salgado - "o cabeleira" (vice do vice do aspone de p... nenhuma! Está lá, sem nunca ter sido!) ; um pouco de Febraban (com banqueiro ninguém mexe!); um pouco da FIESP (reclamam, reclamam, porém são um “bando de puxa-sacos” que ao invés de investirem em seus negócios, preferem investir na ciranda financeira criada pelo próprio governo com seus juros escorchantes-quanto pior, melhor!); um pouco do MST (uma cambada de oportunistas sem qualquer estruturação de moral , cívica e respeito à ordem e a Constituição, querendo angariar sómente benefícios próprios e avalizados pelo governo); um pouco de CUT e Centrais Sindicais (já foi muito mais!); um pouco de Hugo Chavez (Argh! Que mau gosto!), um pouco de Lugo ( rebaixando-se até para o Paraguai, é mole? - negociação vergonhosa com a energia de Itaipú - Alerta: Cuidado para não ficar de quatro com o Lugo, hein) ; um pouco de Evo Morales (logo, logo, visitará as plantações de coca na Bolívia, irá rastejar e ficar de quatro mais uma vez ao “nosso rico e poderoso vizinho” e pagar mais ainda pelo gás boliviano que o Brasil importa! – quem mais uma vez vai pagar essa conta???).

Ufa!!! Já estou cansado e ainda falta mais um montão de peças desse intrincado jogo de montar para definirmos e completarmos totalmente o perfil do Lula:
Lulinha e a Oi Telemar; Paulo Okamoto e o SEBRAE; os dólares na cueca; as mortes obscuras e não explicadas ainda do prefeito Toninho de Campinas e do prefeito Celso Daniel de Santo André; o TOP! TOP! no acidente da TAM , etc, etc, etc , que poderiam entrar aqui e tentar completar o PERFIL de nosso guia.

Resumindo:
O cidadão Lula que foi eleito presidente do Brasil, é um homem de várias faces e de múltiplos comportamentos, portanto não é exatamente aquele em que a outra metade dos eleitores votou!

Se não é mais aquele em quem votaram, resta sómente uma decisão:

Lula não é e não pode ser ou continuar a ser considerado Presidente do Brasil !

quarta-feira, 29 de julho de 2009

As 100 maracutaias do Lula (até junho de 2006...) Quantas mais depois disso???

Tópico: 100 MARACUTAIAS DO GOVERNO LULA

Lara
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Postado em 22/09/2006 13:33:00

Cada uma delas daria processos, cadeia, excecração pública, demissão, renuncia, destituição de cargo, bloqueio de bens, devolução dos bens expropriados, perda de direitos politicos eternos e se fosse em algum país , como Japão ou China, suicidios, porém, estamos na "Terra Brasilis" onde tudo pode e nada é levado avante com seriedade, rigor, ética, moralidade, honradez, etc, etc,

Vejam abaixo, a relação das 100 maracutaias desse governo nefasto e insidioso:

1) Correios
2) IRB
3) Portugal Telecom
4) Leão & Leão (República de Ribeirão)
5) Celso Daniel com morte de 7 testemunhas (até agora)
6) Interbrazil
7) Cartões de crédito corporativos da presidência
8) Farra com o fundo partidário
9) Daniel Dantas
10) Toninho da Barcelona
11) Toninho de Campinas
12) Duda Mendonça
13) Mensalão
14) Waldomiro Diniz
15) Fundos de pensão e o Marcelo Sereno
16) Gushiken
17) Gilberto Carvalho
18) Juscelino Dourado
19) José Dirceu
20) Delúbio
21) Roberto Teixeira
22) Excessos etílicos do presidente
23) Aerolula
24) FARC
25) Baltazar (armas RJ)
26) Osasco
27) Foro de São Paulo
28) ONG Ágora
29) Miro Teixeira
30) INSS RJ
31) Palocci 1 e Palocci 2
32) Furnas
33) Paulo Okamoto e SEBRAE
34) Cueca dos dólares e João Adalberto
35) Firma do Lulinha
36) Citibank
37) Luís Favre, aliás Felipe Belisario, contas no Caribe, esquema da Martaxa, emprego no Duda 38) Severino
39) Jeany Mary Corner
40) Casa da Moeda e seu presidente
41) Ciro Gomes e seu secretário
42) Passeio da cadelinha Michelle em carro oficial
43) Passeio da Benedita da Silva em Buenos Aires
44) Trevisan
45) Manuel Dutra
46) Glenio Guedes
47) Anderson Adauto
48) Paulo Pimenta e o seu dossiê fajuto
49) Pororoca
50) David Messer
51) Boa idéia: Lula
52) Passeio de Boeing dos filhos do Lula
53) Marta e o esquema do lixo em São Paulo
54) Esquema do lixo em todas as demais prefeituras (Ribeirão, Matão...)
55) Esquema do Bingo
56) Esquema dos ônibus
57) Grana ilegal para o MST, UNE, UBES
58) FAT
59) BMG e o crédito consignado
60) Buratti
61) José Mentor e o abafa da CPI do Banestado
62) Acordo com o Maluf
63) Dinheiro do BNDES para O Globo
64) Reforma do apê do Gilberto Gil
65) Fundos exclusivos
66) Plataformas, gás natural da Petrobrás
67) Jacó Bittar
68) Marcos Valério, Banco Rural, valerioduto, embaixador em Portugal
69) Aloisio Mercadante e o caixa 2
70) Olívio Dutra e o Bingo/Bicho no RS
71) Blindagem
72) Professor Luizinho e o Cohiba nas festas do Gran Bittar
73) Madeireiras do Pará, corrupção no IBMA e a Senadora Ana Júlia
74) Greenhalg, caso celso Daniel, caso Lubeca, indenizações milionárias
75) Hugo Werle e a madeira do MT
76) Roberto Marques, amigo do Zé Dirceu
77) Silvinho e o Land Rover
78) Genoíno
79) Najun Turner
80) Caso dos vampiros da saúde (Humberto Costa)
81) Outdoors da Ideli Salvatti em SC
82) Henrique Pizzolato
83) Luiz Gonzaga da Silva (Gegê), acusado de homicídio
84) Ivan Guimarães e o Banco Popular
85) Estrela vermelha nos jardins do Alvorada
86) Morte por fome dos indiozinhos de Dourados (MS)
87) Festa com dinheiro público para comemorar a expulsão da Heloisa Helena
88) Compra do apê da ex-esposa do Dirceu
89) Intervenção ilegal na Saúde do RJ
90) Os 300.000 dos advogados do Delúbio e os honorários do Aristides Junqueira
91) Medalha Rio Branco para o Severino (essa dói no coração!)
92) Suspensão dos benefícios dos velhinhos acima de 80 pelo Berzoini
93) Dinheiro para a transoceânica no Peru e corte de verbas do Rodoanel de SP
94) Superfaturamento de contratos de patrocínio do esporte pelo BB
95) Caixa 2 de Tocantins e Márcia Barbosa
96) Uso indevido da CIDE dos combustíveis
97) Compra de votos no 1o turno da eleição para presidente do PT
98) Propina de Taiwan para a campanha do Lula
99) Compra do PL e José Alencar por 10 milhões no quarto ao lado do Lula.
100) Jóias presenteadas da D. Marisa Letícia
Só isso !!!!!!

De tudo isso que foi levantado , quem foi punido???? Pelo contrário, a maioria dos envolvidos nesses escandalos continua na vida politica e ou exercendo sua influencia e cada vez com mais poder e autoridade...Só no Brasil, mesmo!
Observação importante e desgraçadamente ruim...Essa postagem acima feita por Lara, ocorreu em 22/09/2006 e já se conseguia na época, reunir pelo menos 100 maracutaias no governo do nosso "LIDER"... Nesses outros quase 3 anos que se passaram, é certeza de se reunir facilmente outras 100 maracutaias!
É preciso muito estomago para aguentar essa "gentalha" usurpando e locuplentando-se com as benesses e possibilidades que seus cargos/funções publicas oferecem.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pandemia...de lucro!

> > PANDEMIA... DE LUCRO!> >> >
No mundo, todos os anos morrem dois milhões de pessoas vítimas da malária, que poderia ser prevenida com um simples mosquiteiro. E a mídia não diz NADA. No mundo, todos os anos dois milhões de meninos e meninas morrem de diarréia que poderia ser tratada com um soro oral de 25 centavos. E a mídia não diz NADA. Sarampo, pneumonia, doenças curáveis com vacinas baratas, causam a morte de dez milhões de pessoas no mundo todos os anos. E essas notícias não são divulgadas. Mas há alguns anos atrás, quando a gripe aviária surgiu, inundaram o mundo de notícias, sinais de alarme… Uma epidemia, a mais perigosa de todas! Uma pandemia! Só ouvia da terrível doença das galinhas. Porém, o influenza causou a morte de 250 pessoas em todo o mundo. 250 mortos durante 10 anos, para o qual dá uma média de 25 vítimas/ano. A gripe comum mata meio milhão de pessoas todos os anos no mundo. Meio milhão contra 25. Um momento. Então, por quê se armou tanto escândalo com a gripe aviária? Simples. Porque atrás dessas galinhas havia um "galo", um galo de espora grande.
O Laboratório farmacêutico Roche com o seu já famoso Tamiflú, vendendo milhões de doses aos países asiáticos. Embora o Tamiflú é de efetividade duvidosa, o governo britânico omprou 14 milhões de doses para prevenir a população deles. Com a gripe aviária, Roche e Relenza, as duas grandes companhias farmacêuticas que vendem esses antivirais, obtiveram milhões de dólares de ganância. Antes com as galinhas e agora com os porcos. Sim, agora a psicose começou com a gripe suína. E os jornalistas do mundo só falam disto. Eu desejo saber: se atrás das galinhas havia um "galo", atrás desses porcos não haverá um "grande porco"?
Porque indubitavelmente são as multinacionais poderosas que vendem os remédios supostamente milagrosos. E novamente a "bola da vez" é o "milagroso" Tamiflú? Quanto custa? US$50 a caixa! 50 dólares uma caixa de pastilhas? Que negocião! A companhia norte americana Gilead patenteou o Tamiflú. O maior acionista desta companhia é um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, o secretário de defesa de George Bush, "descobridor" das armas químicas que ocasionou a guerra contra o Iraque. Os acionistas dos grupos Roche e Relenza estão se dando as mãos, felizes com as vendas milionárias do duvidoso Tamiflú.
A verdadeira pandemia é o lucro, a enorme ganância destes mercenários da saúde. Se a gripe suína é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação, se para a Organização Mundial da Saúde (OMS) ela preocupa tanto, por quê não declara isto como um problema de saúde pública mundial e autoriza a fabricação de medicamentos genéricos para a combater?
PASSE ESTA MENSAGEM PARA TODOS OS SEUS CONTATOS, COMO SE FOSSE UMA VACINA DE FORMA QUE TODOS SAIBAM A VERDADEIRA RAZÃO DESTA "PANDEMIA."
Extraido de mensagem recebida pela internet - via email.

domingo, 26 de julho de 2009

Sarney e a crise no Senado

VEJA 4 - Sarney e a crise no Senado
sábado, 4 de julho de 2009 5:35
Por Otávio Cabral:(…)

O presidente Sarney tenta convencer seus colegas de que a avalanche de denúncias de irregularidades é um problema institucional que passa ao largo de sua responsabilidade. Não é. Nas últimas duas décadas, Sarney presidiu o Congresso três vezes e participou decisivamente da eleição de seus sucessores - todos, à exceção de ACM, ex-ministro das Comunicações do governo Sarney, peemedebistas próximos a ele.
A máquina administrativa do Senado, que tem incríveis 10 000 funcionários e é pontuada de casos escabrosos de irregularidades, também era conduzida por um servidor indicado por Sarney, o ex-diretor-geral Agaciel Maia.
Em sua gestão, descobriu-se que um neto do presidente da Casa intermediava empréstimos consignados no Senado, que outro neto era funcionário-fantasma, que um parente morava na Espanha e recebia salário do Senado, que o mordomo da casa da filha recebia 12 000 reais como funcionário do Senado, que outros sete parentes do senador também faziam parte da folha de pagamento da Casa.
O próprio Sarney recebeu durante quatro meses auxílio-moradia de 3 800 reais, embora tivesse residência própria em Brasília. Residência que, aliás, não constava na declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral do Amapá, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo na última sexta-feira.
Sarney também emprestou de maneira irregular um apartamento funcional para um ex-senador e outro para a viúva de um de seus motoristas.(…)Em mais uma impressionante demonstração de que controla o partido com mão de ferro, o presidente da República desautorizou o senador Aloizio Mercadante, líder do PT que adotara um discurso anti-Sarney. Passou a coordenação dos movimentos petistas no Senado a Ideli Salvatti, a cumpridora de missões do Planalto.
A falta de conexão do governo e do PT com a sociedade quando o assunto é ética ficaria mais evidente após a chegada de Lula ao Brasil.
Ele, que já dissera que Sarney não era uma pessoa comum e, por isso, merecia ser tratado de uma maneira diferenciada, ligou para o senador e afirmou que não lhe faltaria apoio político para ficar no cargo. Quanto à bancada petista que queria o afastamento imediato do presidente do Senado… Na noite de quarta-feira, dez senadores do partido foram à casa de Sarney lhe prestar solidariedade. Só dois senadores não compareceram: Marina Silva e Tião Viana. Na quinta-feira, em um discurso de mais de duas horas, Mercadante mostrou a face do novo PT, de joelhos para Lula e de costas para a sociedade. “Minha combatividade está a serviço do governo Lula”, disse ele, para justificar sua súbita mudança de posição. O estilo de Mercadante, reconheça-se, é inconfundível
02/06/2009 - 08:49

O nobre deputado Sergio Moraes. Da série “É Sacanagem com o povo!”

O nobre deputado Sergio Moraes ficou famoso por estar se lixando para a opinião publica ao defender seu colega dono de castelo não declarado e sonegador de impostos. A dupla ocupou cargos chave na imagem da câmara, presidente do conselho de ética e corregedor, respectivamente.Não podemos esperar grandes avanços éticos tendo como guardiões duas figuras “controversas” como estas. Mas este aspecto já está bastante explorado pela mídia.
A TV Band, deu um tiro certo ao comprar um formato barato de programa e acertar na escalação de seu elenco, fazendo humor na tv de forma agradável como não víamos a tempo, surpreendente como o Pânico na tv, mas com um formato mais dinâmico e com um nível que pode ser recomendado para a filhinha ou para o vovô, sem o risco de constrangimento, exceto se você costuma cometer gafes publicas ou se “trabalha” pros lados do Planalto Central.
A trupe do Versátil Marcelo Tas faz humor inteligente e desperta no telespectador a atenção para problemas que, de tão pedantes, passariam despercebidos no Jornal Nacional. Provavelmente foi isto o que ocorreu no caso do deputado Sergio Moraes, não quero crer que o ótimo Danilo Gentili tenha sido o único na grande mídia a “puxar” a folha corrida do senhor que provou estar mesmo pouco se lixando para a opinião publica.
O nobre (cada vez que leio esta palavra em referencia a deputados fico pensando se não é a repetição da celeuma do “posto que” entre o poeta e o lexicógrafo tio do Chico Buarque) deputado causa inveja na ala dos presídios destinada aos estelionatários.
O homem é acusado formalmente de cometer os seguintes delitos:
Ser dono de prostíbulo – Favorecer e explorar prostituição.
Instalar um telefone publico no quintal de casa – Peculato.
Usar telefone estatal para discar para Disk Sexo – Improbidade.
E, em todos os casos, sem duvida, caberia acusação de quebra de decoro parlamentar.
Desta feita, prova que não só está se lixando para o povo, como também está para a imagem do congresso e para a justiça em esfera eleitoral e criminal.
Ao ser questionado por Gentili, o nobre (tome cuidado quando alguém elogiar sua nobreza) deputado fez uma acusação bombástica contra o repórter:
Falou claramente e mais de uma vez que o repórter era veado, inclusive já tendo flagrado o repórter aos beijos com outros homens.
Não é lá naquela casa que querem aprovar uma lei contra a homofobia?
Nada constasse contra Sergio Moraes, isto seria suficiente para provar sua inapetência em fazer parte dos quadros do parlamento, casa de representação popular.
Mas nem vou ficar surpreso caso este homem receba uma condecoração por ter a nobreza de empregar a mãe do povo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

2/5 dos Infernos

Dois quintos dos infernos!

Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto". Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que foi apelidado de "O Quinto dos Infernos". A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama". Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT, a carga tributária brasileira deverá chegar ao final deste ano de 2009 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos... Para que? Para sustentar a corrupção, o PAC, o mensalão, o Senado com sua legião de "diretores", a festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra familiar no executivo.. Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar esta corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa.
E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Blog do Marangão

Leiam no blog do Marangão - marangao.blogspot.com - as notícias, informações , broncas e críticas aos nossos principais governantes e políticos...Estamos atentos e de olho vivo nas suas artimanhas, falcatruas e desmandos!

Precisamos exigir que essa cambada não faça na vida pública o que fazem na privada!!!!

DEM quer retirar apoio a Sarney

DEM estuda retirar apoio a Sarney sexta-feira, 26 de junho de 2009 5:29
Por Christiane Samarco, no Estadão:

O DEM ameaça abandonar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e entregá-lo à própria sorte caso ele não dê “esclarecimentos convincentes” sobre a atuação de uma empresa de seu neto, José Adriano Cordeiro Sarney, no agenciamento de empréstimos consignados a funcionários da Casa.Em conversas reservadas com Sarney ontem, o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), garantiu-lhe que a bancada peemedebista vai se manter firme em seu apoio, a despeito das dissidências de sempre - os senadores Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE). Mas, sem os 13 votos do DEM, o maior aliado do PMDB no Senado, Sarney corre o risco de perder a cadeira de presidente.“Esta denúncia é grave e tem de ser explicada à opinião pública e à Casa”, disse ontem o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), para quem está “nas mãos dele, Sarney, a manutenção do apoio não só do DEM, como da Casa”.Um dirigente nacional do partido explica que não há interesse em derrubar o presidente do Congresso, mas ele tem de “ajudar” o DEM a manter seu apoio. Segundo o dirigente, o entendimento geral é que a sucessão de denúncias envolvendo familiares de Sarney está tornando a situação “insustentável”.A estratégia do PMDB é segurar Sarney no cargo pelas próximas duas semanas, até o recesso parlamentar de julho, que começa no dia 18. Sarney conta com o fator Lula, que não só contribui para aplacar a opinião pública como força o PT a seguir a linha do Planalto, em sua defesa. Mas não será tarefa fácil mantê-lo na cadeira. O DEM já avisou que aguarda o desdobramento do caso até segunda-feira e que não negociará prazo algum com o PMDB se não houver argumentos convincentes.Um amigo de Sarney conta que ele está “muito abalado física e emocionalmente”. Um peemedebista experiente acredita que, neste momento, a maior vantagem do PMDB na administração da crise é o temor geral do clima de vingança que sempre se acentua em tempos de sucessão. Além disso, os principais partidos do Senado - DEM, PSDB, PT e PMDB - têm suas fragilidades e temores de enfrentar a guerra de mais um processo sucessório. Aqui

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Lula - Biografia não autorizada... O pavor de uma vida pregressa!



Huascar Terra do Vale é ensaísta e advogado. Dedica-se a estudos nas áreas da filosofia, história, arqueologia, linguística, semântica geral, psicologia, psicanálise, cosmogonia, cosmologia, etologia e sociobiologia. É colunista do site Mídia sem Máscara. É autor das obras "Hino à Liberdade" e "Tratado de Economia Profana". Entre seu material inédito, constam as obras "Sociedade da Desconfiança", "Trincheiras do Iluminismo", "A Treatise on Profane Religion", "The Twilight of Gods" e "Jesus, from Abraham to Marx".
Site: www.geocities.com/Athens/Aegean/5301E-mail: huascar.bhz@terra.com.br

Lula - Uma Biografia Não Autorizada. Lula tem pavor que sua vida pregressa seja "passada a limpo"
Em breves dias os brasileiros teremos a oportunidade de escolher a quem entregar os destinos do País. Ou salvamos a Pátria ou a entregamos aos que confessaram que fazem política metendo a mão em "matéria fecal"! De um lado temos um político reconhecidamente honrado, Geraldo Alckmin, consagrado nas urnas pelo eleitorado de São Paulo, onde ganhou o primeiro turno contra Lula. Se fizer no Brasil o choque de gestão que fez em São Paulo sairemos do mar de lama e de incompetência com que o PT inundou a administração pública do País. Alckmin tem mais de trinta anos de experiência pública, como vereador, prefeito, deputado, duas vezes governador, sempre com sucesso, aprovação popular, grandes realizações e sem se envolver em corrupção, como aconteceu com o partido de seu adversário que, como diz a expressão popular, está "mais sujo que pau de galinheiro". Já Lula é chefe de um governo definido pelo Procurador Geral da República como uma "organização criminosa", que ainda se destaca pela demagogia populista com que seduz a opinião dos simplórios. Além de montar o maior esquema de corrupção de todos os tempos, apesar das cretinas promessas de "ética", o partido de Lula envolveu-se até em assassinatos, além do uso descarado da máquina pública com fins eleitoreiros, como o badalado programa bolsa esmola. Fascinados pelo mito criado pela propaganda, seus eleitores não percebem que ele dá migalhas a seus eleitores, para reduzi-los a pedintes eternos e eleitores de cabresto, porém, para os banqueiros, destina, por ano, cerca de 160 bilhões de reais. Só estes não têm o que queixar do governo Lula, pois nunca ganharam tanto dinheiro. E ainda há débeis mentais que acreditam que Lula só se preocupa com os "excluídos". Confiante na inocência e na burrice de seus eleitores, Lula tem a ousadia de falar em ética. Uma relação dos crimes cometidos por assistentes diretos e indiretos de Lula, desde a caixa dois, o mensalão, dólares na cueca, até o dossiê, ocuparia várias páginas e tem sido amplamente divulgada pela mídia e pela internet. Ele teve a ousadia de se comparar a Jesus, imprimindo na opinião pública a imagem paterna de um político bonzinho, que só se preocupa com os marginalizados da sociedade. Nada mais longe da verdade. Analisando sua biografia surpreendemo-nos com decisões que nada têm de santidade. Para começar, é impressionante a facilidade com que foram atirados às feras seus "companheiros", no assalto ao poder, desde Dirceu e Genoíno até os envolvidos no escândalo do "dossiê". A verdade, entretanto é que o cubano-brasileiro Dirceu, representante direto do moribundo Fidel, continua dando as cartas, em surdida. Evidentemente, se Lula ganhar, a quadrilha toda volta. Lula tem pavor que sua vida pregressa seja "passada a limpo". Quando foi entrevistado por Bóris Casoy, não admitiu que o jornalista fizesse perguntas sobre o Foro de São Paulo, por ele fundado, junto ao genocida Fidel Castro, com o objetivo de "recuperar na América Latina" o comunismo que fracassou no Leste Europeu. Mais tarde o PT conseguiu defenestrar Bóris Casoy da TV, pelo crime de falar a verdade! Sua biografia também tem sido sonegada à população, para não manchar sua imagem de santo, quase uma reencarnação de Jesus! Segundo reportagem amplamente documentada e ilustrada, publicada em 10 de março de 2003 pela Revista Época, ainda metalúrgico da Villares, em 1969 Lula casou-se com uma cândida mineirinha, na igreja, com véu, grinalda e direito a lua-de-mel em Poços de Caldas. Envolvido como sempre em greves e campanhas para incitar os operários a depredar as fábricas, esqueceu-se da suave Maria de Lourdes, dela só se lembrando quando comunicado de sua morte, como diria Lula, "por negligência da rede hospitalar". Desde então agia como se não tivesse nada a ver com a tragédia. Não sabia de nada, não estava nem aí, com a mulher grávida e em coma hepático no hospital. Com ela morreu também seu primeiro filho. Ela sofria de grave doença, mas os médicos, por falta de alguém que se interessasse por ela, diziam que se tratava de complicações da gravidez, que era assim mesmo etc...Este trauma deve ter tido grande influência em sua carreira, possivelmente fazendo com que perdesse certas qualidades de caráter e optasse pelo comunismo, o regime mais cruel que jamais existiu, responsável pelo genocídio de mais de cem milhões de vítimas, além de arruinar economicamente dezenas de países. Perdendo a sensibilidade, pretende implantar este regime no Brasil, sabendo que será um desastre, mas que ele e sua trupe se sairão bem, como acontece com a Nomenklatura de todos os países comunistas. Fenômeno semelhante aconteceu com Hítler. Apaixonado por sua sobrinha, porém muito possessivo e autoritário, por ocasião de uma viagem proibiu-a até de chegar à janela, tal era seu ciúme doentio. Quando voltou ela havia se suicidado, para livrar-se do demônio. Ele se vingou na humanidade. Lênin, um dos maiores genocidas da História, também passou por um trauma na juventude, ao assistir o enforcamento de seu irmãos, pela polícia do Czar. Ao assumir o poder, entregou-se a uma orgia de assassinatos, principalmente dos proprietários rurais, causando carestia e fome responsáveis pela morte de mais de dez milhões de compatriotas. Algo semelhante aconteceu com outro monstro, ainda de maior envergadura, Joseph Stálin. Em seus tempos de guerrilheiro e assaltante, apaixonou-se perdidamente. Entretanto, seus colegas de partido comunista decidiram, com sua anuência, que sua namorada deveria entregar-se a empresários e fazendeiros ricos, para conseguir fundos para o partido. Sabendo da concordância de seu namorado, ela preferiu suicidar-se. Mais tarde, a primeira esposa de Stálin também pôs termo à vida. Daí em diante, como confessou, uma morte seria uma tragédia, mas a morte de milhões apenas uma "estatística". Calcula-se que ele tenha torturado e matado cerca de sessenta milhões de pessoas. O horror dos gulags foi bem descrito por Soljenitsin no famoso "Arquipélago Gulag" e nas ilustrações do Coronel Baldalaiev. Em seus famosos expurgos, Stálin tirou a vida de praticamente todos seu antigos aliados, da mesma maneira que Lula tem expurgado, às mancheias, seus antigos companheiros, com a maior frieza. O que interessa é sua sobrevivência e a do projeto de comunização do País. Stálin, também um ditador teflon, cometeu os maiores crimes e, no entanto, ainda tem admiradores, como Lula, Fídel Castro, Hugo Chávez, etc. Poucos sabem que Stálin foi filho espúrio de um rico fazendeiro que, não querendo assumi-lo, contratou um sapateiro beberrão para criá-lo, como se seu pai fosse. Quando tinha 18 anos seu pai biológico foi assassinado e todas as suspeitas caíram sobre ele. Começou assim a carreira de um dos maiores serial killers do mundo, não obstante hoje emulado por todos os partidos de esquerda, como o PT, o PcdoB, o PDT, o PSOL, o PSTU, etc. A absoluta falta de ética de Lula, que se irradia pelo partido, é obra de um fanático obcecado pelo poder, que não conhece limites para atingir este objetivo. Mentir descaradamente, prometer aquilo que os eleitores desejam, explorar a boa fé dos pobres, comprar seus votos com o fruto de impostos escorchantes, para ele é tão ético que, com a maior cara de pau, declarou-se o homem mais ético do País! Aprendeu com Goebels, o Ministro da Propaganda de Hítler: quanto maior a mentira, maior a credibilidade. Quase 50% do eleitorado caiu em suas armadilhas, nele depositando seus votos, tão hipnotizados por sua catadupa de mentiras que não percebem que, em quatro anos de desmandos e de passeios em seu avião de ultra-luxo, Lula fez o pior governo de que temos notícia e tudo faz para alinhar o Brasil ao comunismo internacional, hoje liderado pelo boçal Hugo Chávez. No concerto das nações, o Brasil está na lanterninha, só na frente do Haiti, que é uma grande favela, destruída por outro comunista. O sucesso de que Lula tem se jactado não ocorreu por sua causa, mas apesar de toda a sabotagem que tem efetuado contra o Brasil, que se revela na subserviência que tem demonstrado para com Fidel Castro, Hugo Chávez e até para com o cocaleiro Evo Morales. Afinal de contas, Lula é presidente do Brasil ou do Foro de São Paulo? Votar em Lula é crime de lesa-pátria!
____________________________________________________________ Pensamento do dia (1): "Não dou esmola a um pobre que é são. Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão". De uma canção com letra de José Souza Dantas Filho.Pensamento do dia (2): "A lama soterrou a esperança". Jarbas passarinho, em artigo no Jornal do Grupo Inconfidência.
Data de Publicação: 12/10/2006

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Cardápio: Pizza de Lula

17/07/2009 - 17h43
Pizzaiolos exigem pedido de desculpas de Lula e Cristovam por ofensa à profissão
Publicidade da Folha Online

A Contratuh (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade) e o Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares) querem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva peça desculpas por usar de forma "pejorativa e depreciativa" a profissão de pizzaiolo.
O ofício foi protocolado nesta quinta-feira e inclui o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que também fez comparações incluindo os pizzaiolos.
Na última quarta-feira (15), questionado se a CPI da Petrobras acabaria "em pizza temperada com pré-sal", Lula criticou os senadores da oposição que trabalham para que a comissão parlamentar pegue fogo: "Todos eles são bons pizzaiolos".
Ao repercutir a declaração de Lula, Cristovam disse que se sentia "profundamente ofendido" ao ser chamado de pizzaiolo.
"O presidente Lula fez uma declaração infeliz, ao usar uma ocupação para ofender outros políticos. Posteriormente o senador Cristovam Buarque na ânsia de devolver a agressão minimizou a nada o artesão que confecciona a pizza", disse por meio de nota o vice-presidente da Contratuh e presidente do Sinthoresp, Francisco Calasans Lacerda.
Para as entidades, o pedido de desculpas mostraria humildade e maturidade política. "Espero que eles tenham o espírito democrático e reconheçam publicamente que cometeram um grave erro. Além de elegante, neste momento, seria a única coisa correta a ser feita", afirmou Calasans
Se o presidente e o senador não oficializarem o pedido de desculpas, as entidades pretendem convocar uma assembleia para decidir quais medidas serão tomadas.
"Nós temos obrigação moral e constitucional de defender a nossa classe. Caso ambos não peçam desculpas publicamente, nós reuniremos os nossos associados e em assembleia decidiremos o próximo passo. É preciso nos manifestarmos, para que os nossos trabalhadores não sejam nunca mais desvalorizados", disse Calasans.
Outro lado
O senador disse que acha "perfeitamente correto" as entidades exigirem o pedido de desculpas do presidente mas que ele não tem do que se desculpar.
"O presidente Lula é que deve se desculpar. Ele foi o primeiro usar a palavra pizzaiolo no sentido de quem manipula a informação e esconde a verdade. Eu usei a palavra no sentido que o presidente usou, e não menosprezando a profissão. Pra mim, pizzaiolo é quem faz pizza", afirmou.
O presidente ainda não se posicionou sobre o pedido das entidades.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Filho de peixe, peixinho é....




Matéria da Revista Veja de exatamente 4 anos atrás...e ninguem toca mais no assunto!

O negocião do Lulinha.

Como o filho do presidente se tornou sócio de uma gigante da telefonia sem tirar um único real do bolso.


OPERAÇÃO INTRINCADA - Metade dos 5 milhões de reais que a Telemar injetou na empresa de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha e Kalil Bittar veio por meio de uma operação de emissão de debêntures (abaixo). Para especialistas, o grau de complexidade revelado na operação só tem uma justificativa: a Gamecorp e a Telemar não queriam que sua sociedade viesse a público.
Fábio Luís Lula da Silva, de 30 anos, um dos cinco filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, experimentava, até 2003, uma situação profissional parecida com a de muitos brasileiros: a do subemprego. Formado em biologia, Lulinha, como é chamado pelos amigos, fez alguns poucos trabalhos na área (como uma monitoria no Zoológico de São Paulo, por exemplo), todos com baixa ou nenhuma remuneração. Para ganhar a vida, dava aulas de inglês e informática. Em dezembro de 2003, essa situação mudou. Fábio Luís começou uma carreira numa área que nada tem a ver com drosófilas ou pteridófitas: a do milionário mercado das agências de publicidade. Atualmente, o primeiro filho do casal Lula e Marisa Letícia da Silva é sócio de três empresas que, além de prestar serviços de propaganda (pelo menos no papel), produzem um programa de games para TV. Somados, os capitais das empresas ultrapassam os 5 milhões de reais. Individualmente, de acordo com sua participação societária, Fábio Luís tem 625.000 reais em ações – mais do que os 422.000 reais que seu pai presidente amealhou ao longo de toda a vida, segundo a declaração de bens que apresentou em 2002 ao Tribunal Regional Eleitoral. Melhor que tudo: nessa fulgurante trajetória, Fábio não teve de investir um único real. O negócio foi bancado quase que integralmente pela Telemar, a maior companhia de telefonia do país. Com base em documentos obtidos em cartórios de São Paulo, e em entrevistas com profissionais do setor, VEJA reconstituiu a história empresarial que segue.
No fim de 2003, Fábio Luís abriu em São Paulo a G4 Entretenimento e Tecnologia Digital. Trata-se de uma companhia da área de publicidade e propaganda, que detém a licença para reproduzir o conteúdo do canal americano G4, especializado em games. O negócio foi feito em sociedade com os irmãos Kalil Bittar e Fernando Bittar, filhos de um velho amigo de Lula, Jacó Bittar. Para quem não se lembra, Bittar é um ex-prefeito de Campinas, no interior de São Paulo, que foi um, digamos, pioneiro no PT. Ele terminou o mandato em 1992 alvejado por denúncias de corrupção e atualmente responde a pelo menos oito processos na Justiça. A G4 nasceu pequena, com um capital social inicial de 100.000 reais. Fábio entrou com 50.000 reais e os Bittar, que já atuavam no mercado havia doze anos, com 25.000 reais cada um. Mas nenhum deles precisou tirar dinheiro do bolso para montar a sociedade. "Esse capital será integralizado ao longo do ano", disse Kalil Bittar a VEJA. Fábio, apesar de ser o sócio majoritário da G4, preferiu não dar entrevista. Bittar, perguntado sobre a função do sócio na empreitada, respondeu: "O Fábio detona nos games, conhece todos".
O que se viu a partir da criação da G4 foi uma surpreendente ascensão. Em outubro do ano passado, no espaço de dez meses, a G4 – associada a outra empresa que atua no setor de propaganda, a Espaço Digital – montou uma nova firma, a BR4, bem mais robusta e ambiciosa que a primeira. Descrita no contrato social como uma holding (ou seja, uma companhia que tem por finalidade deter participação acionária em outras empresas), a BR4 possui um capital de 2,7 milhões de reais. Esse valor foi integralizado, em moeda corrente, menos de dois meses após a formação da companhia. E com quem os sócios da G4 e da Espaço Digital conseguiram essa bolada para montar o negócio? Com a Telemar, que, embora a essa altura ainda não participasse da sociedade, brindou Fábio e sua turma com a dinheirama, a título de "exclusividade no fechamento do contrato", como explica Leonardo Badra Eid, da Espaço Digital.
O ânimo empreendedor do biólogo Fábio, do químico Kalil Bittar e do empresário Fernando Bittar (nenhum dos três estudou publicidade) não parou por aí. Em outubro do ano passado, o grupo criou uma outra empresa a partir da BR4, a Gamecorp Sociedade Anônima. Foi seu grande salto. Ao capital de 2,7 milhões de reais (o montante injetado pela Telemar, acrescido de 1 000 reais), o grupo colocou outros 2,5 milhões de reais, obtidos por meio de uma operação de emissão de debêntures. Esse tipo de operação é uma espécie de empréstimo que a companhia toma no mercado. Ela oferece os papéis com a promessa de pagamento de juros, após o resgate dos títulos, e investidores que considerarem o negócio interessante os adquirem (existe ainda a possibilidade de ninguém se interessar pelo negócio e os papéis encalharem). As debêntures podem ser de dois tipos: conversíveis em ações e não conversíveis. A diferença entre as duas é que as primeiras possibilitam àqueles que as adquirem ter, no futuro, participação acionária na empresa que emitiu os papéis. Foi o tipo escolhido pela companhia do filho de Lula. Em todo o processo, a Gamecorp contou com a assessoria do escritório de auditoria Trevisan Service – dirigido pelo consultor Antoninho Marmo Trevisan, amigão do presidente Lula.
Ao contrário do que se poderia esperar no caso de uma empresa recentemente constituída e desconhecida no mercado, a receptividade aos papéis da Gamecorp foi mais do que boa: foi sensacional. Segundo afirmam os sócios da companhia, pelo menos dois gigantes da telefonia disputaram as debêntures. No dia 6 de janeiro, elas foram adquiridas pela Telemar. No dia 31 do mesmo mês, ou seja, apenas 25 dias depois da aquisição das debêntures, a Telemar converteu os papéis em ações. Ou seja, tornou-se, dessa maneira, sócia da empresa do filho de Lula. Isso não é uma prática usual no mercado. Em geral, o período entre a emissão das debêntures e a decisão de convertê-las em ações é muito maior. O processo indica que a Telemar, desde o início, não tinha a intenção de "emprestar" dinheiro à Gamecorp, e sim tornar-se sua sócia. Ocorre que a empresa poderia ter obtido o mesmo resultado por meio de um caminho muitíssimo mais simples: comprando diretamente ações da Gamecorp. E por que não fez isso? Para responder a essa pergunta, VEJA ouviu três profissionais habituados a lidar com operações societárias de alta complexidade. Os três afirmaram a mesma coisa: o único motivo que explicaria a adoção de um processo tão intrincado seria a intenção de manter em sigilo o nome da Telemar na sociedade com a Gamecorp.
Alguns detalhes reforçam essa tese. O primeiro é o fato de que, embora toda a documentação referente à criação das empresas de Fábio seja pública e esteja registrada em cartório, justamente os papéis relativos à subscrição das debêntures – que tornariam possível a identificação do comprador dos títulos – estavam indisponíveis. Ficaram arquivados na sede da companhia. O segundo detalhe é mais curioso. Toda assinatura de contrato requer testemunhas. Por questões práticas, elas, muito freqüentemente, são arregimentadas ou entre pessoas que estão casualmente no local ou entre os próprios advogados das partes. No caso da assinatura do contrato que tornou a Telemar sócia da empresa do filho do presidente Lula, é evidente que houve um cuidado especial na escolha das testemunhas. Os escolhidos para presenciar o evento não foram nem desconhecidos nem advogados, mas duas funcionárias de extrema confiança do Eskenazi Pernidji Advogados, o escritório com sede no Rio de Janeiro que representou a Telemar. Simone de Oliveira Neto e Fabini Martins Bussi vieram do Rio para São Paulo especialmente para cumprir a tarefa. Fabini goza de tamanha confiança da parte de seus chefes que – embora sem posses aparentes e morando na cidade de Duque de Caxias, uma das mais pobres da região metropolitana do Rio de Janeiro – chegou a constar como diretora de uma off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, representada no Brasil por Sérgio Isidoro Eskenazi Pernidji, titular do escritório. É, sem dúvida, pessoa discretíssima.
Todos esses detalhes corroboram a tese dos especialistas ouvidos por VEJA: a de que não interessava nem à Gamecorp nem à Telemar que a nova sociedade fosse de conhecimento público. E por que razão quereriam os sócios manter a participação da telefonia em sigilo? Simples: a Telemar é uma companhia de mercado, mas tem dinheiro público na composição de seu capital – e não teria sido fácil explicar o investimento na empresa de um filho do presidente da República. Um dos principais acionistas da Telemar é o BNDES, com 25% do capital. Outros 19% pertencem a fundos de pensão, alguns deles de empresas públicas, como a Previ (caixa previdenciária dos funcionários do Banco do Brasil) e a Petros (ligada à Petrobras). Há ainda participação da Brasilcap e da Brasilveículos, companhias ligadas ao Banco do Brasil. Outro fator complica ainda mais a negociação: a Telemar é uma empresa concessionária de serviços públicos. Ou seja, suas operações dependem de concessão do governo federal. Companhias nessa condição têm sua relação com o governo regida por severas restrições. Elas também não podem fazer doações para campanhas de partidos políticos. Isso serve para evitar que futuros servidores públicos se sintam em dívida com elas. Sendo Lula o principal servidor público do país, configura, no mínimo, uma impropriedade que uma empresa concessionária de serviços públicos injete uma bolada de dinheiro na empresa de seu filho.
A Telemar, por meio de um executivo que pediu para não ser identificado, diz que só tomou conhecimento de que a Gamecorp pertencia ao filho do presidente "no dia da assinatura do contrato". A assessoria de imprensa da companhia de telefonia informa que, a exemplo do investimento feito na empresa de Fábio, realizou diversos outros em áreas afins, como a compra das rádios Oi. Reconhece, no entanto, que nenhum desses outros investimentos foi revestido de segredo ou envolveu subscrição de debêntures resultando em participação societária. Reconhece também que o negócio com a Gamecorp foi uma "operação diferenciada". É compreensível que uma empresa de telefonia se interesse em fazer investimentos que tragam como retorno a produção de conteúdo na área digital. Não é a especialidade da Gamecorp. A companhia não produz tecnologia, não cria jogos nem tem experiência nessa área.
Outra questão intrigante ronda as empresas ligadas a Fábio. Até dois anos atrás, a Espaço Digital – que formalmente não tem Fábio entre seus diretores, mas está associada à G4 na Gamecorp – ocupava o mesmo andar da agência de publicidade Matisse em um prédio de escritórios no bairro de Pinheiros, em São Paulo. A Matisse, que originalmente é de Campinas, terra dos irmãos Bittar, era uma empresa de pequeno porte até conquistar, para surpresa do mercado publicitário, a milionária conta da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica (Secom), ligada à Presidência da República. Só no ano passado, a Matisse recebeu 10,3 milhões de reais do governo federal. "Foi uma vizinhança meramente casual", diz Luiz Flávio Guimarães, diretor de produção da Matisse, denotando nervosismo. Ele afirma que, à exceção "de um trabalhinho insignificante para uma empresa privada", a Matisse nunca usou os serviços da Espaço Digital.
Não é a primeira vez que o envolvimento de filhos de presidentes da República com empresas públicas e privadas causa constrangimento. Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2000, chegou a ser investigado pela Abin em virtude de denúncias de que teria usado a influência do pai para beneficiar a empresa de gás industrial White Martins. A acusação se mostrou infundada, mas os hábitos de vida do filho de FHC – considerados incompatíveis com seus rendimentos –, sua passagem como diretor de uma ONG sustentada por empresas públicas e privadas e seu trânsito fácil por Brasília deixaram um mal-estar no ar. Em 2003, os americanos experimentaram sensação semelhante diante da notícia de que Chelsea Clinton, filha do já ex-presidente Bill Clinton, havia sido contratada pelo escritório McKinsey, especializado em consultoria econômica para empresas, por um salário anual inicial de 100.000 dólares.
Fábio Luís e os irmãos Bittar são amigos de infância. Pessoas próximas ao grupo contam que quem comanda de fato os negócios das empresas é Kalil Bittar. Com 43 anos, Kalil é visto freqüentemente na ponte aérea São Paulo–Brasília. O filho de Lula tem o perfil discreto. Torcedor do Corinthians, aficionado de histórias em quadrinhos e videogames, ele tem dois programas prediletos no fim de semana: passear no shopping com a namorada e jogar futebol. A essa rotina banal somam-se agora as tarefas de um empresário bem-sucedido, sócio de uma empresa do porte da Telemar, que, com um faturamento de 18 bilhões de reais no ano passado, possui bala suficiente para patrocinar para seus sócios mirins viagens para os Estados Unidos, a Coréia e o Japão. Em 2005, Fábio e o sócio Kalil Bittar visitaram esses países com as despesas pagas pela companhia de telefonia. A viagem ocorreu no mesmo período em que o presidente Lula estava em viagem oficial ao Japão e à Coréia. O objetivo era levar Fábio e Kalil para conhecer companhias que trabalham com a produção de games para celular e ainda a tecnologia de celulares de terceira geração.
Histórias de sucesso instantâneo no mercado eletrônico não são raras. Em 1996, o jovem Marcos de Moraes – filho do ex-rei da soja Olacyr de Moraes – criou o portal de internet Zip.Net. O negócio deu tão certo que, quatro anos depois, Moraes vendeu o portal por 365 milhões de dólares a uma empresa do grupo Portugal Telecom. Foi uma das maiores transações da internet brasileira. Sempre se pode dizer que o sucesso de Fábio e seus amigos é mais um desses milagres produzidos pela era digital. É possível. O fato de essa história ter tido uma mãozinha – ou melhor, uma mãozona – de uma empresa movida (inclusive) a dinheiro público, no entanto, é suficiente para arranhar o talento que, ninguém duvida, tanto Fábio quanto seus amigos têm de sobra.
Veja também: Quadro -
A Telemar é uma mãe para o filho de Lula
Fonte: Rev. Veja, , Ed. n. 1913, 13/07/2005. Marcelo Carneiro, Juliana Linhares e Thaís Oyama.
Com reportagem de André Rizek, Camila Pereira, Roberta Salomone e Victor Martino
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