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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Garçon, manda mais uma de muzzarella...


O presidente José Sarney (PMDB-AP) não vai pedir licença e não vai pedir renuncia. Os últimos acontecimentos no Senado mostram que a cada crise ele vai ficando mais forte com seus pares. Olhando para a história vemos que o único presidente do Senado que renunciou para não ser cassado foi Luiz Estevão. Isto porque ele corria o risco de ter o poder retirado pelos colegas já que, na ocasião, ainda estava fresco na memória o episódio do impeachment de Fernando Collor. Jader Barbalho, por exemplo, renunciou, em 2001, à presidência do Senado, mas não perdeu o mandato. Nas atuais circunstâncias, Sarney não renunciando ao comando da Casa não perde nem a presidência nem o mandato.
Hoje à tarde ele vai à tribuna na mesma hora em que o Conselho de Ética se reúne. Sarney vai dizer mais uma vez que todas as acusações são fruto de uma luta política e vai criticar a imprensa. A imprensa, na verdade, ao noticiar a crise no Senado mostra que a sociedade está cobrando mais rigor. Os políticos atribuem a uma luta política o que é, na verdade, uma reação da sociedade. Até as paredes sabem que o presidente do conselho, Paulo Duque (PMDB-RJ), vai arquivar as representações. O maior perigo para o presidente do Senado é a quebra de decoro. No Senado o regimento é o seguinte, pode muita coisa, mas mentir não. Quando ele disse que não tinha responsabilidade pela Fundação José Sarney e se provou o contrário, isso pode ser quebra de decoro.

Opinião de Cristiana Lôbo no G1 - Globo.com

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