Passaram-se mais de 3 anos e a história continua a mesma... Mentiras e mais mentiras, enganação, prepotência etc...Um povo bovino e ignorante como o brasileiro só pode merecer um governo como esse que deita e rola, ou melhor, relaxa e goza!
Vejam a matéria publicada por Ipojuca Pontes e analisem se de lá para cá , algo mudou...
O governo Lula por Ipojuca Pontes em 17 de dezembro de 2004 .
Resumo: O grande enigma para as consciências livres não é mais saber o que de promessas, escândalos e arrochos aguarda a população brasileira no próximo ano, mas, sim, em que escala, amplitude ou proporção elas ocorrerão. © 2004 MidiaSemMascara.org
“O governo Lula não é governo, mas, sim, uma agência de marketing”
Aristóteles Ferreira, um desempregado
Palavra de honra: acompanho ao vivo o exercício macabro da política brasileira há 45 anos, mas nunca vi (e ouvi) governo mais ordinário do que o de Luiz Inácio Lula da Silva. E olha que desde que entrevistei JK numa coletiva de imprensa (1959) já cruzei com uma dúzia de presidentes, entre os tidos como loucos, alcoólatras, ladrões, cínicos, subversivos, irresponsáveis, adúlteros, torturadores, ignorantes e preguiçosos - sem contar com os três integrantes da Junta Militar que sucedeu Costa e Silva (um deles, paraibano) e o velho Tancredo Neves, que ganhou no colégio eleitoral, mas morreu 1985 antes de tomar posse. Num deles, a que pertenci (e depois renunciei o cargo), tive de conviver com uma ministra da Fazenda (esquerdista da Unicamp) que confiscou a poupança popular e posava de Cinderela.
O que mais impressiona no governo Lula da Silva (quase ia escrevendo Lula da Selva) é a capacidade de mentir – e de mentir de forma astuciosa, mecânica, fria e calculada. Se o leitor não é um idiota chapado, pode tomar conhecimento diário, nos jornais, rádios, sites e especialmente nos tele-jornais subvencionados da Rede Globo, de uma enxurrada de promessas (sob forma de projetos, reformas e futuras realizações) em que o governo garante tomar providências para mudar a face miserável do País e tornar a vida do brasileiro - vá lá a palavra - palatável. São todas promessas bem (e mal) articuladas, pesadas e medidas, em que o “líder messiânico”, para efetivá-las, arranca (comprovadamente) cerca 38,09% da renda per capita do brasileiro - mas que, no resumo da ópera, em termos reais, embora circulem alvissareiras, nunca se cumprem ou chegam para o usufruto genérico ou parcial da população. É uma coisa de doido!
O conde russo Leon Tolstoi (1828-1910), a quem não se deve ignorar, dizia que a desgraça humana estava em que, para fugirmos dos ladrões ocasionais, entregamos nossos destinos aos ladrões organizados que se vendem por benfeitores – os governos. Por sua vez, o cardeal Richelieu, a raposa velha do reinado de Luís XIII e virtual mandatário da França, garantia que, para se tornar um mal pelo menos necessário, o governo devia sempre ouvir mais e falar (prometer) menos – exatamente o oposto do que faz o governo Lula, ele próprio um boquirroto vulgar e incorrigível.
De fato, o temerário governo Lula começou sob a égide da mentira, prometendo criar dez milhões de novos empregos, liquidar com o analfabetismo, reduzir a fome ao patamar zero e estabelecer, sem remissão, pela primeira vez na história da República, um regime de “justiça social”. Tudo mentira. Se fosse um mineiro, como Tancredo Neves, ou um milico parcimonioso de palavras, como Emílio Garrastazu Médici, Lula da Silva enfiaria a viola no saco e ia devagar com o andor. Mas como quer – porque quer - ser reeleito e precisa “mostrar serviço”, e sabe que o brasileiro adora navegar na maionese da fantasia, o ex-sindicalista agora no Palácio do Planalto segue rijo às instruções do publicitário (contraventor) Duda Mendonça, para quem, muito justamente, o esboço de uma promessa vale mais do que mil imagens.
Daí, a cornucópia da fortuna: são bilhões e bilhões que são liberados diuturnamente para universidades federais com os seus regimes de cotas pluri-supra-raciais, subvenções para PPPs (Putarias Púplicas e Privadas, apud Osíris Filho) e ampliação das obras de infraestrutura, empréstimos subvencionados para o estabelecimento do desenvolvimento sustentado, dinheiros pródigos para países africanos insolventes que nos garantirão votos a fim de que possamos ingressar no Conselho de Segurança - sem falar, é claro, no próprio bem estar da burocracia planaltina, sempre insaciável e plena de haveres e direitos adquiridos.
No entanto, por uma estranha inversão de objetivos, o que se afigura verdadeiro no Governo Lula, para além da impertinente vocação de mentir (e também de auto-louvar-se), é acúmulo de escândalos em que vive submerso: a rigor, nos dois anos em que tomou conta das rédeas do Poder, o governo Lula já cortejou quase todos os dispositivos faltosos expostos no código civil, a começar pelo emblemático caso Waldomiro Diniz, o sub-Chefe da Casa Civil e homem de confiança do ministro Zé Dirceu, especialista em tomar dinheiro da contravenção do jogo de bicho eletrônico para enfiar nos cofres de campanha do PT.
O grande enigma para as consciências livres não é mais saber o que de promessas, escândalos e arrochos aguarda a população brasileira no próximo ano, mas, sim, em que escala, amplitude ou proporção elas ocorrerão. Sabe-se que Lula, seguindo religiosamente o marqueteiro (contraventor) Duda Mendonça, tem como objetivo básico reeleger-se presidente da República, o que significa dizer que o País viverá mais uma temporada submerso num mar de mentiras sob forma de projetos, reformas ou da simples parlapatice de discursos tão vazios quanto pretensiosos. E tudo diante de um congresso omisso ou a reboque das infindáveis medidas provisórias estrategicamente enviadas pelo Palácio do Planalto.
PS – Disse acima que o governo Lula era o mais ordinário da vida brasileira nos últimos 45 anos. De fato, o desgoverno Sarney, entre 1985/1990, que atingiu a marca inflacionária de 3% ao dia (e elegeu Collor), em nada se inferioriza ao de Lula – hoje, por sinal, ambos de mãos dadas.
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O autor é cineasta, jornalista, escritor e ex-Secretário Nacional da Cultura.
Algumas dicas para viver melhor: Gaste menos do que ganha; Saiba perdoar a si e aos outros; Não adie uma alegria; Sorria; Aceite sempre uma mão estendida; Pague suas contas em dia; Dê às pessoas uma segunda chance; Não tome nenhuma decisão quando estiver cansado ou nervoso; Dê o melhor de si no seu trabalho; Seja humilde, principalmente nas vitórias; Jamais prive uma pessoa de esperança... Pode ser que ela só tenha isso !
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